quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Simples e o Super Simples


O SIMPLES – Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte – é uma forma tributária diferenciada, simplificada e unificada, criada em 1996 pela Lei nº 9.317, (e alterações posteriores, estabelecido em cumprimento ao que determina o disposto no art. 179 da Constituição Federal de 1988), aplicável às pessoas jurídicas consideradas como ME – microempresas, e EPP – empresas de pequeno porte.

O Super Simples ou Simples Nacional, também é um tratamento tributário simplificado, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que entrou em vigor a partir de 1º de julho de 2007 substituindo o Simples de 1996.

Neste regime tributário simplificado é feito o recolhimento mensal, em documento único de arrecadação, dos impostos: IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS, INSS, ICMS e ISS. Mas vale ressaltar que, dependendo do ramo de atividade da empresa, pode haver variações nos recolhimentos.

O Simples Nacional é optativo e podem aderir a ele microempresas com receita bruta anual até R$ 240.000,00 ou empresa de pequeno porte com receita bruta anual acima de R$ 240.000,00 até o limite de R$ 2.400.000,00.

Mas não são todas as micro e pequenas empresas que podem solicitar este tipo de tributação. Para saber se sua empresa se enquadra entre as que podem aderir ao Super Simples, acesse o site da Receita Federal, através do link http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/sobre/perguntas.asp  . Se sua empresa preencher os requisitos necessários, você poderá solicitar sua adesão e a mesma será avaliada.

É importante ressaltar que o acompanhamento de um bom contador, durante todo o processo, é imprescindível.



Quer saber mais? Gostaria de mandar uma sugestão de tema ou tirar uma dúvida? Mande-nos um email: contato@empresassa.com.br

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Negócio próprio: tipos de sociedades empresariais

Quer abrir seu próprio negócio. Ótimo! Mas você já pensou em que tipo de sociedade sua empresa se enquadrará?

No Brasil, existe uma legislação específica que rege os tipos de sociedades empresariais e é sobre elas que vamos falar um pouco agora.

O novo Código Civil, Lei nº 10.406 – 10/01/2002, trás a regulamentação das sociedades existentes no nosso Direito. A exceção são as Sociedades por Ações (Sociedades Anônimas) que continuam a ser reguladas pela Lei 6.404 – 15/12/1976.

Vamos focar nas sociedades empresariais. Estas são sociedades entre um ou mais sócios, constituídas para um fim comercial, registradas na junta comercial de seu respectivo estado.

Os tipos de constituição de sociedades empresariais são, como já foi dito, juridicamente estabelecidas juridicamente pelo Código Civil, devendo na sua composição atender ao disposto nos artigos 1.039 a 1.092, que versam dos seguintes tipos societários:

1. Sociedade em Nome Coletivo (arts.1.039 a 1.044)
Neste tipo de sociedade, somente pessoas físicas podem participar e todos possuem responsabilidade ilimitada e solidária perante as obrigações assumidas pela empresa. Ou seja, cada sócio responde ilimitadamente e isoladamente por qualquer obrigação social da empresa, mesmo que o montante do capital exceda o valor do capital social. Sendo assim, se a dívida da empresa com este tipo de sociedade for superior ao seu capital, os bens individuais dos sócios garantirão o seu resgate. A nomenclatura oficial da empresa deve ser composta pelo nome de qualquer sócio e omitido o nome de um ou mais e deve sempre ser acompanhada da expressão “& CIA”. Lembrando que o nome empresarial, neste caso, deve ser o sobrenome real de um dos sócios.

2. Sociedade em Comandita Simples (arts. 1.045 a 1.051)
A Sociedade em Comandita Simples possui dois tipos de sócios: comanditados e comanditários, sendo os primeiros, pessoas físicas que respondem ilimitada e solidariamente pelas ações sociais (colaborando com o capital social), e os segundos, são obrigados apenas pelos valores de suas quotas. Neste caso, a firma ou razão social da sociedade somente pode conter nomes de sócios comanditados.

3. Sociedade Limitada (arts. 1.052 a 1.087)
As Sociedades Limitadas são caracterizadas principalmente pela responsabilidade limitada dos sócios, ou seja, os sócios investem um valor X no capital social da empresa e são responsáveis somente pela integralização do capital. O capital social é representado por quotas e cada sócio é responsável diretamente pelo seu montante, apesar de existir a obrigação solidária pela integralização das quotas subscritas pelos demais sócios. Normalmente, na nomenclatura oficial desse tipo de sociedade consta a expressão “Ltda”.

4. Sociedade Anônima (arts. 1.088 e 1.089)
A principal característica da sociedade anônima é que o capital social é dividido em ações e a
responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço da emissão das ações subscritas ou adquiridas. Na nomenclatura costuma figurar a abreviação S/A, S.A ou SA. Podem ser classificadas como sociedades de capital fechado e sociedades de capital aberto. No primeiro caso, a empresa pertence a um grupo reservado de sócios conservando uma determinada liberdade contratual. As sociedades de capital aberto são detentoras de autorização especial para negociar suas ações no mercado de capitais.

5. Sociedade em Comandita por Ações (arts. 1.090 a 1.092)
Neste tipo de sociedade, assim como na sociedade em Comandita Simples, existem 2 tipos de sócios: os comanditados, que respondem ilimitada e solidariamente pelas obrigações da sociedade, e os comanditários, que respondem apenas pelas cotas ou ações subscritas. Mas as semelhanças acabam por aqui. Na sociedade em Comandita de Ações é uma sociedade de capitais cujo capital é dividido em ações e onde só os acionistas podem ser diretores ou gerentes. Este tipo de sociedade está em franco declínio no Brasil.

Estes são os principais tipos de sociedades empresariais que existem no Brasil.


Quer saber mais? Gostaria de mandar uma sugestão de tema ou tirar uma dúvida? Mande-nos um email: contato@empresassa.com.br

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ferramenta de gestão beneficia empresas tocantinenses

O Serviço Social da Indústria (SESI), Departamento Regional do Tocantins, se prepara para implantar em 2010 o Modelo SESI de Sustentabilidade no Trabalho. Para tanto, foi realizada no início de março capacitação para gestores e técnicos das áreas de negócios com Adael Juliano Schultz, consultor em responsabilidade corporativa do SESI/SC.

Segundo Schultz, o principal objetivo da capacitação é transmitir aos colaboradores o que é essa ferramenta e os mecanismos que ela pode gerar para a indústria. “E dentro do SESI mostrar a oportunidade de sermos mais efetivos para atender as necessidades das empresas”, acrescenta.

O Modelo SESI de Sustentabilidade no Trabalho é uma análise de avaliação de práticas e desempenho das empresas, e tem por objetivo estimular a excelência na gestão da qualidade no trabalho e da sustentabilidade. Permite à empresa comparar o seu nível de competitividade com outras do mesmo setor de atuação, auxiliando-as na elaboração de um plano de ação.

De acordo com Charles Alberto Elias, superintendente do SESI Tocantins, a implantação da ferramenta será importante para diagnosticar o perfil das empresas do estado, pois qualquer empresa, independente da atividade ou do porte, pode implantar o modelo.

Desenvolvido pelo SESI Nacional, sua estruturação teve como base uma ferramenta de gestão presente no portfólio do IEL/SC e pelo modelo de avaliação do Prêmio SESI Qualidade no Trabalho (PSQT).

Dentre os benefícios propiciados às empresas e colaboradores destaca-se a melhoria das condições de trabalho e da qualidade de vida, identificação dos pontos fortes e fracos da gestão, elaboração de um plano de ação visando à elevação do desempenho e produtividade, dentre outros.
 
(fonte: www.fieto.com.br - Revista Tocantins Indústria)

domingo, 11 de abril de 2010

Etapas da Negociação

Continuando com nossa série de artigos sobre negociação - iniciada com Você Sabe Negociar? - agora vamos falar sobre as etapas da negociação.

A negociação está baseada em um tripé: credibilidade, confiança e ética, e está presente em nosso dia-a-dia, mesmo que não tenhamos esta percepção. A compra na padaria, na farmácia, no supermercado, a aquisição de um souvenir e até mesmo quando colocamos combustível nos veículos, almoçamos num restaurante ou estamos trabalhando. Todas estas situações apresentam negociações com fatores diferentes a serem analisados.

A negociação é composta de três etapas principais: o planejamento, o acompanhamento e a avaliação.

O planejamento é a base para que você tenha lucro e produtividade no processo de negociação. Este planejamento pode ser dividido em duas etapas: a orientação, que é focada no objetivo da negociação, e o desenvolvimento que é o momento onde devem ser estabelecidos: o prazo que você poderá utilizar, o preço e as informações tanto do produto ou serviço quanto de como o mercado vê e trabalha o produto ou serviço. Analisar, durante esta fase, a concorrência dentro dos mesmos critérios que você está utilizando é fundamental para se identificar os diferenciais oferecidos visando melhorar seu poder de argumentação durante o processo negocial.

O acompanhamento é o momento no qual o produto ou serviço é oferecido ao potencial cliente (público alvo) e monitorado esclarecendo todas as dúvidas e expondo as vantagens que este irá obter com esta negociação.

A avaliação é a etapa final, porém não menos importante, pois é onde você, negociador, irá analisar todo o processo já executado buscando identificar aspectos a serem melhorados para futuras negociações e verificar a satisfação do cliente.

Um processo de negociação bem estruturado promove o alicerce do negociador (tripé) e propicia bons resultados, vantagens competitivas e novas oportunidades.

Seja um empreendedor negociador de sucesso!


Autora: Cassiana Bovo é administradora de empresas, especialista em Planejamento Estratégico e Qualidade. Presta consultoria para empresas privadas e é sócia da agência de comunicação Vide Verso Comunicação, em Palmas/TO. Para entrar em contato com Cassiana, mande um email para negócios@empresassa.com.br, ou acesse o link contatos no nosso Portal www.empresassa.com.br

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Negócio próprio: Incubadora de Empresas pode ser uma opção


Você já ouviu falar nas Incubadoras de Empresas? Elas podem ser uma boa opção para ajudar você a abrir seu próprio negócio.

Continuando nossa série de artigos sobre como abrir seu próprio negócio, nós convidamos o empresário Pedro Renan, da empresa qu4troC, para compartilhar conosco um pouco da sua experiência como jovem empreendedor.

Empresas S/A: Primeiro, sobre a área de atuação da sua empresa, qual é e por que você optou por ela?
Pedro Renan: Trabalho com TI (Tecnologia da Informação). Optei por essa área por dois motivos. O primeiro é paixão, desde pequeno gostava de Tecnologia e ficava vislumbrando as infinitas possibilidades. O segundo é a minha formação, estou me graduando em Ciências da Computação.

E.S/A: Como você conheceu a incubadora de empresas e por que você decidiu começar seu negócio através dela?
P.R.: Já havia lido sobre incubadoras e o seu papel junto aos pequenos empreendimentos. As incubadoras ajudam as pequenas empresas a superar as dificuldades iniciais tais como, espaço físico, imaturidade no mercado, poucos recursos, entre outros. Um belo dia estava passando pela rodovia e vi o prédio da incubadora.

E.S/A: Como aconteceu o processo de iniciar o negocio a partir de uma incubadora? Houve uma análise prévia, adequações no projeto inicial, consultorias, treinamentos?
P.R.: Isso depende das regras de cada incubadora, na extinta IEP (Incubadora de Empresas de Palmas) participamos de um edital e concorremos com outros projetos. Primeiramente enviamos um pré-projeto para análise da incubadora, tivemos sucesso e passamos para a segunda fase onde fomos capacitados pelo SEBRAE a elaborar o plano de negócio. Este depois de pronto foi analisado pelos consultores do SEBRAE que o homologaram e deram o sim para nossa incubação.

E.S/A: Como é (era) a estrutura física oferecida pela incubadora?
P.R.: Isso também depende da incubadora. Aqui cada empresa tinha seu escritório privativo e áreas comuns a todos como sala de reuniões e banheiros.

E.S/A: Valeu a pena começar com uma incubadora?
P.R.: As incubadoras de empresas podem sim ser um alicerce firme para quem tem uma boa idéia e vontade de empreender. Geralmente estão ligadas ao SEBRAE que é uma instituição idônea e preocupada com o futuro do empreendedorismo no Brasil.

E.S/A: Quais as principais dificuldades que você enfrentou ao querer e se tornar um novo empreendedor? Como você as superou?
P.R.: Falta de conhecimento, falta de informação, falta de experiência, falta de recursos, etc. São inúmeras as dificuldades, mas elas existem para todos e o verdadeiro empreendedor consegue superá-las com estudo, dedicação e principalmente muito trabalho. Não acho que consegui superar todas ainda, todo dia é uma nova lição.

E.S/A: Quanto às suas aspirações em relação à sua empresa, quais eram as iniciais, o que você já conquistou e quais os próximos passos?
P.R.: A qu4troC tem pouco mais de 2 anos de mercado e estamos começando a colher os frutos de um trabalho ético e focado ao negócio dos nossos clientes. Já conquistamos o espaço no mercado que queríamos e na verdade superamos nossas expectativas. Hoje atendemos não só o Tocantins, mas outros estados brasileiros também. O próximo passo é aumentar a capacidade produtiva da empresa.

E.S/A: Para finalizar, qual o conselho que você dá para quem quer começar um novo negócio?
P.R.: Busque informação sobre o negócio que quer começar, analise bem se sua idéia será absorvida pelo mercado e se é viável. Uma boa idéia só é boa de verdade se puder ser vendida. O SEBRAE pode ajudar muito. Empreenda sempre, não tenha medo e acostume-se com fato de que as pessoas irão tentar dizer que a sua idéia não é boa. Depois de tudo isso, contrate a qu4troC, quem não está na internet não existe. (risos)


Entrevistado: Pedro Renan é sócio da empresa qu4troC, que presta consultoria nas mais diversas áreas de TI (Tecnologia da Informação) e desenvolvimentos de aplicações. A sede da empresa está localizada em Palmas/TO, mas presta serviço para todo o Brasil. Se você quer entrar em contato com a qu4troC ou com Pedro Renan, mande um email para: contato@qu4troc.com ou para contato@empresassa.com.br